Banco Central Europeu volta a reunir-se para tomar o pulso à zona euro. Os mercados antecipam novos estímulos económicos.
Às portas de uma nova reunião do Banco Central Europeu, os mercados aguardam por novas medidas de estímulo à economia da Zona Euro. Um pouco por toda a região antecipa-se já um novo corte na taxa sobre os depósitos, que deverá oscilar entre 10 e 20 pontos base, e um alargamento do programa de compra de ativos, tanto em tempo como em valor.
A desilusão de dezembro ainda está bem presente e, em bom rigor, sem quaisquer sinais diretos de que Draghi voltará a intervir, os analistas dividem-se entre o otimismo e o ceticismo em relação à reunião que começa esta quarta-feira e cujos resultados serão dados a conhecer na quinta-feira pelo próprio presidente do BCE.
O que esperam então os mercados?
Os mais optimistas antecipam que o programa de compra de ativos deixe de ter um limite de 60 mil milhões de euros e cresça entre 10 e 20 mil milhões mensais, sendo os 75 mil milhões o valor que reúne maior consenso. Ao mesmo tempo, o BCE deverá estender o prazo para a compra de ativos que acabava em abril de 2017, para que seja alargado por mais alguns meses. E, para estimular o crédito à economia a taxa de depósitos deverá recuar para um mínimo previsto de -0,4%.